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quinta-feira, 26 de maio de 2011

VIVA A SIMPLICIDADE QUE NOS ENTERNECE!!!

ORAÇÃO (Léo Fressato)
Meu amor, essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa

Cabe o meu amor!
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabemos nós dois

Cabe até o meu amor
Essa é a última oração pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa

Cabe o meu amor!
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe essa oração

ASSISTM AO CLIP DA BANDA MAIS BONITA DA CIDADE!!!
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sexta-feira, 20 de maio de 2011

ASSUNTO PROIBIDO

Religião virou assunto proibido. Geralmente quem se interessa a falar sobre a questão revela posturas intolerantes e preconceituosas, até porque sempre estão implicadas com alguma religião específica. De um lado, lembro-me quantos e-mails e scraps recebi na campanha de Dilma, de evangélicos dizendo que a mulher tinha parte com o demo. Atualmente, tenho recebido dos mesmos evangélicos homéricas moções de repúdio em torno da última conquista da sociedade brasileira – a união estável entre casais do mesmo sexo. De outro lado, ao ser madrinha de um casamento evangélico de uma amiga, meus outros amigos não-evangélicos me assustaram dizendo que iam gritar no meu ouvido, bater na minha cabeça e me obrigar a ser obreira. Parece engraçado, mas não é!
Isso para mim talvez se agrave mais, porque atualmente vivo entre duas divergências. Em um lugar por que transito se você não é do axé nem coloca despacho em encruzilhada, você é praticamente um ser desprezível. Em outro local por onde também transito qualquer pirimrimpompom é coisa do Demo. E ai, entre os (neo)pentencostais de carteirinha que pagam dízimo, andam com a Bíblia debaixo do braço, recitam capítulo, versículo e os que professam as religiões de matriz africana que sabem de um tudo sobre história do Brasil e da África, Direito, Antropologia, Sociologia, estou eu cheia de crenças, apesar de descrente e ressabiada com tudo. O pior é que de um lado ou de outro, parece que todos viram a luz. Menos eu!!!
E este cenário nefasto não se assemelha nem de longe a uma das minhas mais belas memórias de infância. De família catolícissima (meu pai é ministro da eucaristia e da palavra e minha mãe é ministra da eucaristia), morei por muito tempo num sítio com muitas árvores, cheias de flores e frutas. No loteamento, onde vivíamos havia três Terreiros de Candomblés. E lembro-me de em tempos de festa do povo de santo, muitos pais, mães e filhos do axé, circulando no meu quintal para pegar folhas, frutas e flores. Jamais ouvi de qualquer parente meu um comentário de segregação, maldade ou preconceito. Jamais.
Hoje parece que vivemos numa era em que todas as verdades são ditas acirradamente. E de todas os lados prega-se um respeito, uma tolerância que ninguém cumpre de verdade. Ou pelos menos exigem que apenas os outros cumpram. Mas pêra lá. Não sou ateia. Deus me livre! Sou agnóstica, mas ateia não. Nem pensar!Não tenho religião, mas tenho uma enorme religiosidade.Ah, e sou cristã! Ave Maria, Jesus!!! Misericórdia!!! Jesus é tudo e Santo Antônio é a quem eu recorro quando eu preciso que o “fraco torne-se forte; o doente torne-se são”.

Nunca confiei naquela máxima que religião, política e futebol são assuntos proibidos. Dizer o que penso com segurança e incisivamente, não é nem de longe uma tentativa de convencer o outro a pensar como eu. É apenas, ao meu ver, uma necessidade humana de aproximação. Conhecer as razões, loucuras, crenças do outro é uma oportunidade de me reconhecer ou desconhecer no outro. É um intenso exercício de auto-conhecimento. Por isso, queria muito parir num mundo onde as pessoas fossem o que são e nós gostassemos de sabê-las do jeitinho que elas são e quiçá que nós admirássemos a imensa diferença entre elas e nós.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

ENTÃO É NATAL?!?!?!

Mais outra maluquice. Em pleno maio, comecei a pensar no Natal. Vê se pode? É porque nunca na história de anos passados, houve uma comemoração atrás da outra, como neste 2011. Páscoa, colada com dia das mães, um monte de outdoor de São João. Daqui a pouco é Natal, mesmo!

E como minha cabecinha não pára de pensar, já fui ficando incomodada com a rapidez do passar do tempo, com o consumismo desenfreado. Ô cabeça que não pára. Fiquei viajando (e sofrendo um pouco, é claro) com certa loucura que ocorre em todo dezembro (quiçá em toda brecha de tempo que a indústria encontra para vender). Todos criticam o comprar, comprar, mas também participam. Dentre este todo mundo é óbvio que eu me incluo até o último fio de cabelo. Já no final de novembro, faço listas de presentes e presenteados, vou ao comércio inúmeras vezes para comprar os presentes, gasto mais de 30 horas neste empreendimento. Compro embalagens, durex e fitilhos. Gasto em média... Deixa para lá. Nem eu mesma sei. E nem teria coragem de revelar mesmo.

Nessa fúria louca de comprar, comprar, embalar, embalar, fico a pensar no espírito que move/origina todos estes eventos... Como uma boa menina cristã e educada pelos dogmas católicos, apesar de ir com a multidão, algo fica martelando em minha cabeça: por que me envolvo de forma ensandecida nesta onda? Sei da superficialidade disso, sei que muitos dos presentes que compro são só para cumprir um papel, critico o consumismo excessivo, discuto a linha tênue entre amor, amizade e hipocrisia. Em suma, sou uma das chatas do politicamente correto.

Nessas viagens para responder a tal provocação desnecessária, mas insistente, lembrei dos natais que tive e talvez esteja aí a descoberta da pólvora. As coisas que lembrei estão nítidas na minha memória afetiva, mas eu nem mesma sei se elas de fato aconteceram ou se fazem parte daquilo que na memória é misto de realidade e invenção. Não tenho como as comprovar. Talvez compartilhá-las seja uma forma de ouvir alguém dizer: “foi mesmo, eu também me lembro”. E essas testemunhas oculares dessas minhas histórias de natal sejam as provas daquilo que vivi. Ou não, sei lá. O que importa?

Jamais me esquecerei, por exemplo, da vez em que meu pai muito seriamente nos disse, a mim e a Zau, que não teríamos presentes de Natal. Fiquei triste, pois o peso de ser uma boa menina foi sempre um fardo que tive de carregar, sendo assim não havia razão para tal decisão extremista. Depois, veio a explicação, iríamos a alguma loja de atacado de brinquedos, acho que era A.Gomes, compraríamos muitos presentes para meninos e meninas das nossas idades, e no dia da confraternização da enorme indústria da qual meu pai era dono (foi nisso em que sempre acreditei, é óbvio que não era verdade, mas também não era mentira – coisas da memória), eu e Zau daríamos aqueles presentes a cada funcionário para eles entregarem aos seus filhos. Me lembro de pegar cada presente e entregá-los. Me senti tão feliz, tão maravilhosa e importante, me senti uma pertencente verdadeira desta coisa imensa que chamam de humanidade. E não me venham provocar com aquela história de assistencialismo nem caridade. Eu era a menina com a mão extendida para o outro e um presente na mão. E como disse Clarice, hoje descubro que sou e sempre serei esta mesma menina de presente na mão e olhar fixo na mão do outro que se aproxima da minha. Que bom!
Não há como esquecer também dos Natais na casa de minha vó Benita em Lauro de Freitas. Ganhava tantos presentes. Minha família nunca foi rica. Éramos de uma classe média bem média, sempre labutando muito para não descer de padrão. Coisa bem brasileira. E os presentes eram vários, mas jamais os caríssimos jogos super-mega-master-plus-hi-tech.A casa era tão linda, tão cheia de gente. Meu avô estava lá para animar tudo, para receber as pessoas e fazer com que nós acreditássemos que aquilo era o mundo inteiro. Eu lembro da cor vermelha emanando de todas as coisas, lembro de um presépio colorido que ficava armado na enorme estantes da sala e lembro da areia que colocávamos no lugar onde ficaria o presépio. É impossível esquecer do algodão da árvore de natal, certamente para dar um ar mais europeu, já que meu avô Umbelino como todos sabem era sueco (de pais negros e de Maragogipe, mas era sueco).

Natais como aqueles nunca mais senti. Em um Natal, recebi de meu avô, uma caixa enorme com fantoches maravilhosos de todos os personagens da história de chapeuzinho vermelho. Não era um brinquedo, era um convite a fantasia, a criação, a contação de histórias. Talvez por isso, eu ame tanto as palavras, estude-as com a minha alma e adore conta-las. Inesquecível também uma boneca bebê japonesa (olhinhos puxados e tudo) que Zau ganhou. Eu que falo tanto em diversidade, em respeito as múltiplas identidades, jamais vi uma boneca japonesa para presentear aos meus trocentos sobrinhos. Como será quando nascer um bebê Fugiwara, onde mesmo acharei tal presente? Onde é que eles arrumavam estes brinquedos? Eram coisas tão magníficas, tão ímpares. Onde estão estes brinquedos? Se eles não vendem mais, será que eles existiram um dia?

Depois, vi inúmeras vezes minha avó, minha mãe e minha tia Lúcia fazendo as listas de presentes. Nelas estavam as pessoas muito amadas, as queridas e as nem tanto. Elas iam juntas a velha e boa Avenida Sete comprar os presentes. Passavam o dia inteiro na rua, nos levavam, riam muito, se divertiam, brigavam também, sempre se perdiam uma da outra, usavam aqueles instantes para celebrar o amor que tinham umas pelas outras. Depois era a casa cheia de presente. E isso, era mais magia para os meus olhos, pois uma casa farta e cheia de presentes é tudo que uma criança quer. Júlia e João o Pedro que o digam.

O próximo movimento é embalar e levar os presentes. Por muitos anos, minha mãe fez e faz uma peregrinação para a entrega dos presentes. E na lista estão desde dona Anita, ex-servente do Colégio Kleber Pacheco, até a secretaria de Bem estar Social da prefeitura de Lauro de Freitas. Para minha mãe, mais do que entregar o presente ao presenteado; é a hora de se sentar no quintal da casa de d. Anita e falar sobre o tempo (de outrora, de agora e de sempre).

Há alguns anos, veio o primeiro emprego e aí tive uma vontade imensa de fazer a primeira lista. Nela havia somente sete nomes: GUIDO, NORMA, ZAU, LÚCIA, SUELI, SANCI, CARMINHA. Depois a família aumentou, chegaram muitos novos amores e a lista também cresceu. Então acho que é por tudo isso. Creio que a resposta para essa fúria desenfreada na qual me insiro seja uma enorme vontade de retribuir às pessoas que me proporcionaram essas memórias novas histórias para contar. Desejo mesmo que em cada presente esteja o meu amor e o meu agradecimento por todas essas historinhas, sejam elas inventadas ou acontecidas.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Luciana, Paulo Victor e Damião: um encontro irreverente!

Dia do trabalho. Mil reflexões, tantas reflexões que acho que nem vou saber colocá-las aqui.Um monte de viagem maluca que só de pensar nelas me dá uma enorme vontade de rir. É porque eu sou assim mesmo: para chegar no sentido, dou uma volta imensa e acabo me perdendo no meio do caminho. Quando volto e chego ao ponto de partida, nem sei mais do que estava falando. A propósito, de que mesmo eu falava???

Ah, claro!!! O Trabalho! Sempre fui leitora de contos de fadas e fábulas. Amo-os, adoro-os. Acho-os tão amplos, plenos, definitivos. Penso sobretudo que desvelam algo estupendo escondido em sua aparente ingenuidade e infantilidade. Por isso, nunca me conformei com a Fábula da Cigarra e da Formiga, recontada por La Fontaine. Qd. a formiga, via a cigarra tiritando de frio e respondia: "Cantavas, pois agora dança" e batia a porta na cara da cantora vagabunda, eu pensava: "Filha da puta, desta formiga! Que nigrinha, kd a compaixão desta vadia???" Ao passar do tempo, fui lendo as atualizações da fábula e vi que a formiga passava de cruel, a solidária e depois tornava-se a operária explorada. E isso tinha a ver com os sentidos construídos para o Trabalho na História da Humanidade.

Por muito tempo, o trabalho foi compreendido como algo menor, até porque o grande lance era não trabalhar. Trabalho era coisa de escravo, os nobres ficavam naquele ócio totalmente improdutivo, sendo servidos e isso era o melhor e mais correto. A escravidão, por exemplo, foi justificada como um favor que se fazia aos escravizados que estavam naquela situação, afirmava a Igreja para expurgar os pecados. Com as mudanças radicais impostas pelo advento de uma sociedade capitalista, a sociedade se transformou na sociedade do trabalho e a ordem também se inverteu. É desta época a versão de La Fontaine para a fábula da Cigarra e da Formiga, em que o autor francês supervaloriza o trabalho, em detrimento da arte e do lazer, considerados como atos de loucura, inconseqüência e irresponsabilidade. Assim, não é mais o trabalhador o inferiorizado e sim o vagabundo. É tb neste período que a humanidade começa a dizer: “é o trabalho que dignifica o homem” ou “tempo (de trabalho) é dinheiro”. Traduzindo quanto mais trabalha mais digno e rico, você se torna.

Hoje, o trabalho continua sendo bastante valorizado. Há mais gente viciada em trabalho do que vagabundos. E estes últimos são odiados e discriminados, sim, ainda! Entretanto, a cigarra/artista se profissionalizou. Em sua versão pós-moderna a chamaremos de Ivete Sangalo ou até Carla Perez. E elas tem dado na cara de muitos médicos, industriários e advogados com seus vultosos mega-salários, que pagam desde bolsas da Louis Vitton a mega mansões em qualquer Condomínio Super-luxuoso deste país. Assim, não é a nossa sociedade que mudou e passou a respeitar as pessoas que cantam enquanto os outros “trabalham”; é o cantar que foi se profissionalizado e se transformando em trabalho (não no seu sentido antropológico, mas no seu sentido capitalista mesmo).

E eu cá do meu cantinho fui educada pela escola e pela família, principalmente a trabalhar e sentir orgulho disso. E confesso, encho minha boca para dizer, que mesmo sem precisar, dou aula desde os 14 anos, e de lá para cá nunca fiquei sem trabalho ou emprego. Me formei aos 21 anos e, por dez anos da minha vida, tive, ao mesmo tempo, de cinco a dois empregos. O ano de 2009, foi o primeiro ano (em 18 anos de trabalho) que trabalhei em apenas um lugar. Bem, mas como este lugar é a UNEB e acumulei os trabalhos de professora, coordenadora e estudante, continuei na vibe de alucinação total, trabalhando intensa e malucamente.

Por isso, para mim trabalho é sim parte essencial da minha vida. Amo o meu trabalho de verdade, tenho paulatinamente conquistado minhas metas, sonhos, desejos a partir do meu trabalho e acredito que o meu fazer no mundo (remuneradamente) tem uma importância singular na minha vida, na vida das pessoas que são atingidas pelo que faço e no tempo e lugar onde atuo. O meu trabalho definitivamente me realiza.

Entretanto, (e sempre há tantos entretantos), muitas coisas tem me feito repensar na noção de trabalho. A primeira é o conflito de escolher uma profissão, vivido atualmente por Paulo Victor (meu filho-enteado). Para quem não o conhece é um gatinho de 18 anos, malhado, que ama futebol (inclusive achávamos que seria jogador de futebol), adora esportes, é pagodeiro. Como sua geração, tem posturas individualistas e gosta de consumir. Entretanto, escondido nesta aparente superficialidade, é alguém que se interessa pelas coisas do gueto e do mundo, se preocupa com questões sociais, questiona muitas coisas, é solidário com os amigos (ele tem muitos e diversos amigos), sabe dialogar com as pessoas e tem um poder de sedução interessante, porque sabe conquistar a todos (até a uma madrasta má). É o autêntico Gato de Botas do filme Sherek (e digo isso como um elogio). Esperto que só ele! A questão é que PV surpreendeu a mim e ao pai, quando se demonstrou maduro ao dizer: “Eu não quero o que vocês estão dizendo que eu quero. É verdade que não sei o que quero, mas sei o que não quero”. Confesso que tive medo!!! Pensei: “esse menino, meu Deus, convivendo com um pai viciado em trabalho vai ser vagabundo?!?!?!”. Mas depois, fiquei orgulhosa: “esse menino está virando um homem e eu tô é ficando velha e ainda nem pari”. Por um lado, bombardeio ele de informações, faço pressão, mas por outro, acho que ele está no caminho certo: trabalho é importante, entretanto tem que ser a profissão que a gente quer, precisa e deseja. Tem que ser algo que dê dinheiro e prazer. Tem que ser algo que nos realize. E cobrar isso de forma tão instantânea de menino-homem de 18 anos é algo minimamente escroto, mas urgente e necessário.

A outra coisa é que depois de 18 anos de trabalho (que engraçado a idade de PV) estou afastada do meu trabalho por quatro anos para estudar. E a primeira coisa que fiz foi construir um cronograma com horários de leitura, escrita e o diabo a quatro. Acho engraçado, porque mostra o quanto estou presa a esta dinâmica do trabalho. E PV (acho que vou dedicar este texto a ele) para me sacanear, a toda hora repete uma gracinha bem assim: “e ai, fofi, como é ficar de prega o dia todo?”. Ô, que descarado!!! Ao que eu repondo: “estou produzindo conhecimento para este país, cabeção. Minha profissão é pensar e divulgar pensamentos.” HAHAHAHA!!! Acredito nisso mesmo, mas descobri até em mim este preconceitos com a aparente falta de trabalho. Talvez o grande movimento agora deva ser colocar algumas horas de contemplar ao meu cronograma.

Para botar um ponto final nesta prosa, hoje de manhã pesquisando na internet sobre a cidade de Lauro de Freitas – meu lócus da pesquisa – descobri que o único filho ilustre da cidade, referenciado pela Wikipédia é um cantor, considerado um dos músicos mais incompreensíveis da música brasileira, chamado Daminhão Experiência. Um cara geralmente associado com um vagabundo (dizem que inclusive a pessoas na rua pensam que ele é mendigo). Entenderam? O caro mais célebre da cidade onde moro por 27 anos é nada mais nada menos do que uma cigarra, um vagabundo. A ironia é que não é Leão nem Moema, nem qualquer trabalhador o filho ilustre. É o cantor-mendigo. Que lição bacana para nós as efêmeras formigas.
PS: amigos historiadores, antropólogos e sociólogos, se houver erros conceituais no meu texto, apontem-nos para eu consertar.